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Yara Kilsztajn

Psicóloga Junguiana, especialista em Psicoterapia Corporal e Orientação Vocacional/Profissional.

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Psicoterapia e Metacognição

A psicoterapia aliada ao trabalho corporal auxilia o indivíduo conhecer profundamente seu corpo, sua mente, suas emoções e sua “alma”. Ela promove, por exemplo, a metacognição, que é a capacidade de observar nossas emoções antes de sermos “agidos” por elas. Ao nos conhecermos mais com o auxílio da psicoterapia, podemos aumentar o espaço de tempo entre o que pensamos e o que fazemos (ação no mundo): promove-se um espaço cada vez maior desse tempo, possibilitando que o indivíduo tenha maior capacidade de escolher se realiza ou não seu pensamento, se age ou não conforme esse pensamento ou impulso.

Por exemplo, sinto uma vontade louca, um impulso, penso “quero muito comer um chocolate!”. Mas, antes de realizar esse pensamento (comer o chocolate) há um espaço de tempo, é nesse espaço que faço uma escolha (comer ou não comer) antes de agir. Uma pessoa que costuma comer compulsivamente e que não está contente com isto, pode se beneficiar muito ao desenvolver sua metacognição, já que é criado um espaço maior entre seu “pensamento-comer” e a “ação-comer”: o indivíduo passa a ocupar esse espaço com sua presença, com seu eu realmente consciente de si, facilitando a ele escolher ou não reagir a esse pensamento.

O mesmo pode ser dito com relação ao pensamento “vontade de bater” e a ação “bater” frente a um sentimento de raiva. O individuo com uma metacognição desenvolvida tem um tempo maior de escolha, se realiza ou não esse “pensamento-bater”, seja bater em outra pessoa ou em si mesmo (autoagressão). Ele tem uma capacidade aumentada de escolher se atua esse pensamento ou não.

Quando começamos, com o auxílio da psicoterapia, a nos conhecer mais – corpo, sensações, emoções, pensamentos etc. – ficamos mais sensíveis a estes e o indivíduo passa a experimentar tudo de forma mais intensa, interna (como seu medo ou sua felicidade) e externamente (como a raiva ou o amor que o outro dirige a nós). Tudo fica mais vivo, mais claro e consciente, o que às vezes pode até nos assustar num primeiro momento, principalmente quando nos deparamos com algo que não queremos ver ou sentir. Lembrando que este “algo”, consciente ou não, visto de frente ou não, sempre nos afeta.

Com o autoconhecimento, com o reconhecimento de nossas emoções, começamos a desenvolver uma maior capacidade de escolher como reagir a essas emoções e pensamentos. Assim nos tornamos mais responsáveis e capazes de cuidar de nós mesmos, possibilitando uma forma de viver mais próxima daquilo que realmente desejamos.

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