Na individuação busca-se o todo, integrar as várias partes de si. Esse desenvolvimento sempre começa com o confronto moral do indivíduo/ego com as características que ele não aceita sobre si mesmo, características que o individuo não quer que chegue a sua consciência (sombra).
Então, desenvolver a consciência leva à individuação. É esse o trabalho do psicólogo junguiano. Entendendo que estar consciente de algo é a somatória da emoção, da vivência e do conhecimento intelectual, e não apenas deste último.
Embora a individuação seja uma questão para a segunda metade da vida (metanoia), este processo como um todo já se propõe desde o começo do existir. Na primeira metade temos o ego em desenvolvimento, em formação, se diferenciando do “caos”, da simbiose com o inconsciente. Na segunda metade da vida, o ego deve tomar consciência do Self e buscar se relacionar com este.
O que dá sentido à vida é saber que você viveu sua própria vida, e não necessariamente a felicidade. As dores com significado doem menos, pois sabemos que faz parte do nosso trajeto.
A terapia junguiana busca auxiliar o indivíduo a encontrar seu caminho, que o levará em direção à completude, não à perfeição.