Para superar dificuldades emocionais, comportamentais e cognitivas, e para se conhecer melhor, promovendo uma vida e um relacionar-se de forma mais saudável e plena.

Muitas vezes nos sentimos perdidos ou incapazes de lidar com algo que a vida nos trouxe ou com algo que descobrimos dentro de nós mesmos, e isso muitas vezes é arrebatador, aterrorizante e desconcertante; ou chega de forma mais branda e suave. Independentemente de como nos chega, sentimos que precisamos mudar, algo precisa mudar. É aqui que a psicoterapia encontra o indivíduo: nesse momento de tensão o psicoterapeuta irá auxiliar o indivíduo a encontrar e a trilhar seu próprio caminho.

Quando o terapeuta escuta de forma plena, acolhedora e atenta seu paciente, a pessoa se sente mais confiante e forte para juntos buscarem novos caminhos e novos direcionamentos, tornando a superação mais fácil, rápida e com menos dor.

Ansiedade, depressão, estresse, “Burnout” (estresse crônico de trabalho), psicossomatizações (dificuldades psíquicas que nos levam a adoecer fisicamente), fobias, compulsões, obsessões etc.

Transtornos de personalidade, traumas emocionais, dificuldades de relacionamento social, conjugal, profissional e familiar, dificuldade em tomar decisões, alterações bruscas de humor, descontrole emocional, pensamentos suicidas, sentimento de extrema solidão, timidez excessiva, medo da morte, medo de mudanças, dificuldade de perceber seus próprios sentimentos etc.

Muitas vezes esses são sintomas que têm algo em comum por trás: a pequena ou imensa desconexão com nós mesmos e com a realidade que nos cerca. Essa desconexão nos paralisa ou nos prende em comportamentos e crenças padrões que não nos servem mais, impossibilitando que tomemos rumos importantes, desejados e saudáveis para nossas vidas.

O método com o qual trabalho (método construtivo junguiano) pressupõe tornar consciente percepções que estão, pelo menos potencialmente, presentes na pessoa. O psicólogo auxilia seu paciente a unir consciência e inconsciente, chegando numa nova atitude perante a vida.

Uma ou duas vezes por semana, onde são realizadas diversas atividades.

O inconsciente não é isto ou aquilo, mas o desconhecido que diretamente nos afeta. Deve-se, então, ficar muito atento ao perigo do inconsciente coibir e sobrepujar o Eu, fazendo-se prevalecer. Ao mesmo tempo, é importante perceber se as armas, as defesas, como a intelectualização, estão sendo usadas pelo indivíduo apenas perante afetos verdadeiramente ameaçadores, ou seja, perante uma ameaça vital, e não para escapar de modo “barato” de uma responsabilidade. É importante tomar a sério o inconsciente para que se tenha a possibilidade dele cooperar com o Eu de forma criativa, ao invés de perturbá-lo de modo automático.

O trabalho que realizo favorece o contato saudável e rico entre consciente e inconsciente.

O tempo do processo terapêutico varia muito, pois cada pessoa apresenta uma necessidade única e singular. Às vezes queremos resolver uma questão bem pontual, nesse caso o processo pode ser mais curto (de 3 a 6 meses); noutros faz-se necessário um tempo maior de trabalho, para abordarmos questões mais profundas e arraigadas na personalidade do analisando.

O autoconhecimento não tem fim… com ou sem psicoterapia. Podemos, através da psicoterapia, acompanhar as pessoas a trilharem este caminho, melhorando cada vez mais sua qualidade de vida, dos relacionamentos e da sua interação com o mundo.

Se o processo for bem realizado não. Muitas vezes o que acontece num primeiro momento é que o paciente projeta no terapeuta a sua possibilidade de cura; ele se agarra ao psicólogo como sendo a pessoa que lhe promete uma renovação da atitude para sair do seu sofrimento. Por mais infantil que essa “dependência” possa parecer, ela fornece a base para o processo de transformação acontecer e, paulatinamente, conforme o trabalho vai sendo realizado e o paciente vai se fortalecendo, ele vai retirando a projeção do psicólogo e pegando para si essa possibilidade e responsabilidade de autocurar-se.

A análise não é uma “cura”, não há terapia que elimine todas as dificuldades, mesmo porque o ser humano precisa delas para sua saúde. As dificuldades em excesso é que são desnecessárias e destrutivas.

Mas a psicoterapia soluciona sim conflitos internos e externos através da construção de soluções pertinentes e individuais. Promove uma melhor qualidade de vida e, a longo prazo, desenvolve a resiliência do paciente.

Resiliência é a arte de superação dos momentos difíceis na vida. É a capacidade de focar-se nos recursos, em lugar de focar-se nos traumas. É um potencial humano, adquirida e desenvolvida na interrelação com os outros ao longo da vida.

Mais que uma simples resposta à adversidade, a resiliência é enfrentar, vencer e ser fortalecido ou transformado por experiencias de adversidade, ou seja, não basta o enfrentamento, a resiliência implica ganhos, já que a superação resulta em transformações e fortalecimento.

A psicoterapia, através do autoconhecimento, promove resiliência.

Entendendo o indivíduo como um todo que inclui corpo, mente, psique e alma/espírito; e saúde como a capacidade do indivíduo de se auto cuidar; pode-se inferir que autoconhecimento, auto responsabilidade, qualidade de vida, resiliência e conexão com o espiritual são pontos importantes para promoção da saúde integral do indivíduo. (ressalta-se que “espiritual” / “espiritualidade” é entendida aqui como aquilo que fala do significado e do proposito de vida para cada um, algo individual que pode ou não incluir a crença de um deus/deuses). Quando a vida tem um proposito, um sentido, o indivíduo busca cuidar de si.

Sou psicóloga junguiana, formada há 19 anos, com especialização em orientação profissional, especialista em Psicologia Analítica e Abordagem Corporal e especialista em Cuidados Integrativos.

Faço análise junguiana, incluindo diversas formas de trabalho sempre que necessário, desejável e significativo para o paciente, como: trabalho com sonhos, imaginação ativa, trabalho corporal (auto-observação, expressões das sensações e sentimentos, calatonia, meditações…), artes plásticas expressivas (desenho, argila, pintura…) etc.

Sonhos repetitivos e pesadelos são como “gritos” do inconsciente, algo dentro de nós que está querendo falar, mas que não está sendo ouvido.

Um sonho de perseguição geralmente significa que algo (representado pelo perseguidor) quer chegar à consciência do sonhador. Se sonharmos, por exemplo, que um touro bravo nos persegue, isto significa que ele quer chegar até nós. O trabalho psicoterapêutico com esse sonho seria explorar com o paciente o que este touro bravo pode estar representando em sua vida: “o que quer entrar em sua vida e que você, com medo, está tentando impedir?” Pode ser aspectos indesejados do paciente, um lado agressivo que ele tem, mas que não gostaria de ter e por isso nega existir dentro dele. Ou um desejo sexual intenso que, por não o entender direito, tentamos controlá-lo, reprimindo-o.

Compreender os sonhos permite à pessoa enriquecer sua mente consciente, diminuindo sua unilateralidade ou eventual oposição entre consciente e inconsciente. Mesmo que o material acrescentado seja desagradável, e muitas vezes o é, ele conduz a um mais profundo autoconhecimento e a uma maior estabilidade mental.

Observamos muito pouco nosso corpo e nossas emoções, estamos acostumados a olhar apenas para o que pensamos. Cindimos corpo e mente, o que somos e o que imaginamos ou queremos ser. Mas psique (mente) e matéria (corpo) são um mesmo fenômeno observado respectivamente do interior e do exterior do indivíduo.

Através do trabalho corporal a emoção emana, o choro, a fragilidade e as contradições vêm, mas também a força e a criatividade aparecem, enfim, os conteúdos inconscientes afloram. A partir de então é função da psicoterapia dar nomes e contorno para o que aflora, é preciso acolher os conteúdos provenientes do inconsciente ajudando o indivíduo a dar uma direção “positiva” a estes.

Ao tocar o corpo podemos tocar as emoções, as lembranças, os sonhos, e, então, desfazer os nós que impedem o nosso viver plenamente.

É um atendimento psicoterapêutico feito à distância através da internet (Whatsapp ou Skype) com base no código de ética da profissão, considerando todos os cuidados necessários, como sigilo e responsabilidade com o caso específico a ser atendido.

Possuo cadastro autorizado e exigido pelo Conselho Federal de Psicologia para este tipo de atendimento.

Adolescentes, jovens, adultos e senhores(as).

Geralmente trabalho com sessões de 50 minutos, realizadas uma ou duas vezes por semana, conforme a necessidade do paciente.