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Yara Kilsztajn

Psicóloga Junguiana, especialista em Psicoterapia Corporal e Orientação Vocacional/Profissional.

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Dificuldades conjugais, psicoterapia de casal, autoconhecimento e comunicação

Exemplos de relacionamentos problemáticos entre casais

Há pessoas que temem o real contato íntimo com alguém, e consigo mesmo, porque temem a vulnerabilidade diante do outro e de si próprio. Fogem dos relacionamentos e quando os têm, permanecem distantes e defendidos porque suas expectativas são que relacionar-se traz o caos, o descontrole e o desconhecido que tanto tentam evitar. Do outro lado da relação podemos encontrar, por exemplo, uma pessoa que sempre se sente rejeitada, não vista, não amada.

Há aqueles que só podem amar um parceiro ideal, não humano, só amam aquele que pode atender todas as suas necessidades, sem feri-los ou frustrá-los. Oras, esse parceiro ideal não existe e, por isso, o indivíduo passa o relacionamento todo reclamando da imperfeição do outro: “casei com uma pessoa, agora ela é outra, me enganou”. Aqui podemos encontrar um parceiro complementar com grande autocritica interna e com baixa autoestima.

Há indivíduos presos na relação que tinham com seus pais e que, justamente por isso, assumem o papel de filho ou de progenitor nas relações conjugais, revivendo, incessantemente, na relação com seu parceiro (no papel de filho ou de progenitor) a relação parental em que estão presos.

Há àqueles que buscam uma pessoa frágil e desprovida de cuidados como cônjuge porque temem serem abandonados e acreditam, mesmo sem ter consciência disso, que uma pessoa com tais características nunca os abandonaria. Então, sempre que seu cônjuge tentar se desenvolver e se fortalecer, eles irão boicotar e tentar, de todas as formas, impedi-lo, com receio de que, se forte, ele o abandonará.

Há casais que ocupam papeis rígidos de agressor e vítima e se alimentam, sem saber, um do outro, numa dinâmica doentia em que ambos, por variados motivos, não conseguem se largar ou reverter esses papeis.

Há casais presos numa dinâmica de controle exagerado. Por exemplo, um controlador que exige a presença do outro, querendo ter o parceiro sempre perto e torturando-o com suas insatisfações. E, do outro lado, o controlado, com um desejo confesso ou inconfesso, mas ambivalente de se afastar, ameaçando constantemente seu parceiro controlador que, diante dessa ameaça, aumenta seu controle.

Há casais que se interpretam erradamente e em seguida se agridem por isso.

Há casais que competem entre si e cada qual busca com todas as suas forças convencer o terapeuta de que é ele que está certo, querem ganhar a discussão… Mas eles podem aprender, no processo psicoterapêutico, que “perder” pode vir a constituir um ganho e “ganhar” vai muito além de ver o predomínio do seu ponto de vista.

Há casais de todo tipo, esses são só alguns exemplos. E os conflitos são diversos, assim como a história familiar e de vida de cada um. A terapia de casal ajuda-os no esclarecimento, na comunicação e na resolução dos conflitos.

Porque os casais tropeçam na relação conjugal, mesmo amando-se, e o papel da psicoterapia de casal

É difícil estar pronto para enfrentar os problemas relativos ao amor, pois esse exige consciência, responsabilidade, visão e previsão.

Geralmente temos certeza de que a causa das dificuldades conjugais e familiares é sempre do outro. Temos pouca ou nenhuma consciência da nossa própria responsabilidade nesse processo e esperamos que o terapeuta se torne uma testemunha dos erros do outro e um aliado nosso.

O casamento deveria ser uma relação entre dois adultos que juntos resolvem compartilhar o prazer e as dificuldades da vida. Mas o que geralmente encontramos são pessoas buscando garantias e gratificações no casamento que teriam que ter sido suprimidas na infância. Como não obtiveram isso quando crianças, ficam presas a essas necessidades não atendidas e pedem (ou exigem!) de seus parceiros aquilo que, enquanto adultos, deveriam buscar por eles mesmos.

É essencial que os parceiros ultrapassem essas exigências infantis para que a necessidade de dependência do outro abra espaço para sentimentos de autonomia e prazer pela liberdade pessoal. Ser autônomo é amadurecer psicologicamente e, a partir de então, poder construir uma relação conjugal saudável, de troca, amor e respeito.

Há vários tipos de pessoas, assim como há vários tipos de casais, de formas de se relacionar e de solucionar os problemas conjugais. Na terapia de casal, o psicologo busca conhecer, junto com os cônjuges, a dinâmica de relacionamento do casal e o que, eventualmente, está atrelada a ela.

A partir de um olhar cuidadoso, sem julgamento e individualizado, o psicologo auxilia o casal a construir e a percorrer um novo caminho, uma nova forma de se relacionar, mais verdadeira e saudável para todos.

Autoconhecimento e comunicação: fundamentais para vida conjugal

As pessoas que menos conhecem seu lado inconsciente, são as mais afetadas por ele. Tudo que atua a partir do inconsciente aparece projetado nos outros. Os outros podem não ser totalmente isentos de culpa, pois sempre projetamos nosso “filme” numa tela minimamente compatível, ou, dito de outra forma, nossa projeção sempre está presa em um gancho, por menor que ele seja, ele é oferecido por alguém (no caso, o cônjuge). Por isso é de extrema importância o autoconhecimento no processo psicoterapêutico. Um dos objetivos da psicoterapia de casal é ajudar o casal a desenvolver meios adequados para que os conteúdos inconscientes se apresentem à consciência e, assim, possam ser vistos e elaborados dentro da relação conjugal.

*Por “casamento”/“relacionamento conjugal”, estou chamando todo e qualquer relacionamento afetivo entre duas (ou mais) pessoas que escolhem conviver juntas, compartilhando a vida, como companheiras de jornada. E isso independe de registro civil, celebração/benção religiosa ou moradia em conjunto.

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