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Yara Kilsztajn

Psicóloga Junguiana, especialista em Psicoterapia Corporal e Orientação Vocacional/Profissional.

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Momentos de Transição, Crise, Morte: O que fazer diante das Surpresas que a Vida nos Traz?

O Budismo Tibetano nos ensina a receber o que a vida nos traz; mas também nos ensina a deixar ir, mas sem abandonar. Ensina a não nos apegarmos e nem negarmos o que nos foi dado. A Psicologia Analítica de Jung compactua com esta forma de ver a vida.

Às vezes a vida nos traz obstáculos, e estes podem se tornar suportes para o desenvolvimento, podemos aprender com eles. Não devemos desistir dos obstáculos, não devemos negá-los, e sim aceitar o desafio e aprender com eles, desenvolvendo e criando resiliência.

A psicoterapia tem um papel facilitador muito importante em momentos de crise. Momentos de crise são também momentos de transição, que abrem espaços e, através deles, possibilita ao individuo se conectar (ou reconectar) o seu propósito de vida.

A perda do emprego, a gravidez, o nascimento de um filho, a saída de casa, a morte de pessoas próximas, o casamento, a mudança de cidade, uma separação, são momentos de transição, momentos de grande abertura que muitas vezes são sentidos como “estados de sonhos ou pesadelos”, onde as coisas e a vida não parecem reais.

Em muitos casos esses momentos são relativamente planejados, ou esperados, noutros casos são completamente inesperados. Independente de como nos chegam, geralmente a nova situação quebra nossos conceitos e algumas (ou todas) expectativas. E, com essa quebra, abre-se um espaço para o APRENDIZADO, possibilitando a inovação.

Momentos de transição e de crise são grandes oportunidades de crescimento, um crescimento através das “mortes”, simbólicas (fim da vida universitária ou de um casamento, por exemplo) ou concretas (morte de um ente querido).

Mas passar por esses momentos é muitas vezes extremamente sofrido ao indivíduo, pois pode vir acompanhado de dores, duvidas, medos, inseguranças e muita ansiedade.

A psicoterapia junguiana não tem como objetivo fazer o individuo se livrar de algo, mas sim se conectar com esse algo, viver junto com ele, mesmo que esse algo seja um problema que cause dor. Não devemos lutar contra a realidade, pois ao negarmos a realidade, criamos uma falsa realidade e, ai sim, criamos um grande problema. Não é saudável colocar as coisas debaixo do tapete… a sujeira em algum momento aparece, a panela de pressão em algum momento explode. Precisamos encarar a sujeira e lidar com ela da melhor forma possível, mesmo que seja um processo dolorido e trabalhoso.

Devemos estar atentos ao que nos cerca, à nossa situação de vida presente, seja ela acompanhada de uma sensação boa ou ruim. O psicoterapeuta auxilia seu paciente a observar sua realidade com clareza; acolhendo, pontuando, espelhando, testemunhando e acompanhando-o nesse processo. Ao vermos com clareza a nós mesmos e ao nosso momento de vida podemos fazer melhores escolhas, ressignificar situações difíceis e seguir nossa vida de forma mais plena, significativa e saudável.

Como traduziu um paciente meu certa vez, no meio do seu processo psicoterapêutico, “a vida é como uma bolsa de valores, ‘up and down’, e é nesses momentos de alta e baixa que se faz mais dinheiro”. Podemos aprender algo valioso ao nosso desenvolvimento nos ‘up and down’ da vida!

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