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Yara Kilsztajn

Psicóloga Junguiana, especialista em Psicoterapia Corporal e Orientação Vocacional/Profissional.

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A BUSCA DAQUILO QUE NOS FALTA: A DIFERENÇA ENTRE COBRANÇA EXCESSIVA E IMPULSO DE VIDA

Desperto com uma ansiedade pequena: “está tudo bem?”, “preciso fazer alguma coisa que não estou fazendo?”, “alguma coisa que não estou cuidando de forma adequada?”, pergunto a mim mesma.

Passa uma lista na minha cabeça: o que não está bem? Filhos? Trabalho? Coisas que preciso arrumar na minha casa e que não arrumei? O que eu tinha ou tenho que fazer, dar atenção, cuidar e que não fiz, não dei atenção, não cuidei? Algo tem que estar errado, algo deve estar errado, devo estar “devendo” algo. Cobrança excessiva!! Mal acordei e já me sinto exausta.

Essa pequena ansiedade, se constante, é extremante prejudicial (que dirá uma grande ansiedade) e cada vez mais comum entre a população das grande e pequenas cidades brasileiras.

Sempre temos algo a fazer que não fizemos e que não podemos fazer… ainda bem!! Ainda bem porque isso é viver, essa é a graça, ou ao menos uma das graças da vida: sonhar, buscar, conquistar coisas novas, percorrer novas ideias (internas e externas) que nos levam a “mares nunca d’antes navegados”. Isso é impulso de vida!!

Mas, quando isso vira uma obsessão, uma cobrança sem fim, sem pausa, sem descanso, ai temos um problema!!

Burnout, estresse, doenças psicossomáticas, depressão, baixa autoestima, ansiedade alta, ataques de raiva e autodepreciação são bons exemplos de caminhos sombrios que essa obsessão pode nos levar.

Como posso saber se estou tendo esse tipo de comportamento autodestrutivo?

Um bom sinal de que estamos presos nesse tipo de comportamento é quando percebemos que estamos exigindo de nós mesmos, constantemente, já estarmos lá no final da jornada. Quando olhamos para o horizonte e, ao invés de desejá-lo com prazer e possibilidade, olhamo-lo como algo inalcançável devido a uma falha nossa; ou como algo que devemos lutar sempre e exaustivamente para chegar, mesmo se for necessário sacrificar nossa saúde física e mental, sacrificando constantemente nosso prazer e conforto.

É importante fazermos as pazes com o desejar, encontrar e nos reconectarmos com o desejar que é um estimulo para o viver, e não um desejar carrasco que nos açoita constantemente, durante o dia, antes de dormir, no meio da noite, nas insônias frequentes do dia-a-dia que passamos, erradamente, a considerar como “normais”.

Como posso me reconectar o “desejar saudável”?

Falta, medo, inveja, raiva, desilusões, frustrações etc. podem, sim, muitas vezes nos acompanhar em nossa jornada rumo ao desejado. Mas, apesar desses inevitáveis “acompanhantes”, podemos viver nossas buscas com prazer.

– Olhar para o que já conquistamos, reconhecer nossas vitórias, mesmo que pequenas, é fundamental!

– Reconhecer nossas qualidades

– Rever os desafios já vividos, identificando atitudes e situações favoráveis e desfavoráveis

– Reelaborar dores, traumas e frustrações antigas

– Atualizar conceitos que temos de nós mesmos, de situações passadas e conceitos morais

– Discriminar e desapegar-se do que não nos serve mais, sejam atitudes, crenças, estilo de vida ou relacionamentos

– Perguntarmos, honestamente, a nós mesmos o que realmente nos dá prazer e nos faz rir

– Observarmos nossos sentimentos, nossas sensações corporais e nossas atitudes frente aos nossos desejos

Essas são apenas algumas dicas de como podemos encontrar uma forma de caminhar pelo mundo com mais prazer.

Observar e ressignificar nossa forma de estar e viver a vida promove resiliência (que é, diga-se de passagem, passar por momentos difíceis com ganhos pessoais, e não apenas suportando os momentos difíceis). Rever, atualizar e olharmos para nossa história de forma mais afetiva e acolhedora favorece mudanças, traz flexibilidade e movimento para seguirmos adiante com mais prazer e criatividade.

Poder caminhar pela vida sem tanto estresse, sem tanta ansiedade e sem uma autocobrança excessiva, que corrói a “alma”, é fundamental para saúde física, mental, emocional e espiritual. A psicoterapia auxilia imensamente o indivíduo nesse processo de busca e conquista continua que é a vida. A psicoterapia ajuda-o a se reconectar com seu impulso de vida, com uma forma de buscar o desejado de maneira instigante e, ao mesmo tempo, mais tranquila, prazerosa e saudável.

Qual o seu sonho hoje? O que te fez sorrir hoje? Onde está seu horizonte? O que você anda encontrando e dando atenção enquanto caminha?

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